Hoje nós vamos conversar sobre o cosmo. Vamos falar sobre a vida, o universo e tudo mais. E não, meu caro leitor, o Autor Atômico não virou escritor de ficção científica – ainda. Eu apenas estou trazendo uma matéria de naming que atravessa fronteiras interestelares. Hoje apresentarei a Construção Cósmica.
Há alguns anos, uma das maiores referências de Naming no mundo, a Lexicon, revelou algo incrível. Existe um truque linguístico que facilita a transposição de uma marca entre diferentes culturas e línguas. Se trata do que eles chamam de construção perfeita, mas que eu, como namer, achei mais interessante chamar de Construção Cósmica.
A Construção Cósmica se manifesta através das palavras cuja estrutura é formada pela alternância de vogais e consoantes. Tal efeito, encontrado em marcas como Coca-Cola, Adidas e Nike, facilita que falantes de quase qualquer língua leiam e pronunciem o nome. Mesmo que em uma pronúncia diferente da original.
Ao aplicar esse conceito, teu nome é capaz de se internacionalizar de maneira mais fácil. Palavras que podem ser ditas podem ser passadas adiante. Se quiseres comprovação, lembre-se do império que foi o Reino Unido no passado. O inglês é parte anglo-saxão, parte latino, facilitando uma dominância cultural desse império sobre as demais nações.
Esse é só um dos elementos na Tabela Periódica em expansão que a Nitrogênio usa para compor os seus nomes. Porém, é bom lembrar que, enquanto a Construção Cósmica fortalece um nome, ele ainda é um derivado de elementos básicos do naming, que são a pronúncia e a aparência. E, como tal, não deve ser usado em detrimento maior dos outros elementos básicos.
Para quem não viu o artigo sobre os elementos básicos, é possível encontrá-lo em versões para blog aqui na Agência de Bolso ou no Instagram, através da imagem abaixo:
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Obrigado pela leitura e aguardo vocês no próximo artigo! 🙂