O Twitter Blue, o novo serviço de assinatura do Twitter, está dando a seus assinantes nos Estados Unidos a capacidade de postar tweets com até 4.000 caracteres. Este é um aumento significativo em relação ao limite anterior de 280, que está em vigor desde 2017, quando substituiu os clássicos 140 caracteres.
Sobre o novo recurso: ele pode ser interessante para alguns, porém, no momento, existem algumas limitações. Por exemplo, se o tweet exceder os 280 caracteres padrão, você ele não poderá ser salvo como rascunho ou agendado para mais tarde. Por outro lado, recursos normais, como adicionar hashtags, fotos e links, ainda funcionarão como sempre.
Além disso, os assinantes que não são do Twitter Blue poderão interagir com essas postagens mais longas da mesma forma que fariam com tweets regulares. Já outros assinantes do Twitter Blue terão a capacidade de citar retweets e responder com os mesmos 4.000 caracteres, o que pode levar a um fluxo de mensagens mais longas em suas menções.
Na timeline, os tweets longos serão exibidos cortados, com um botão de “mostrar mais”, para evitar que ocupe toda a tela:
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O anúncio dos tweets longos nos Estados Unidos é seguido pela divulgação de que o Twitter lançou o novo serviço de assinatura Blue, para usuários em 15 novos mercados, incluindo o Brasil.
Por aqui, quem quiser assinar o Twitter Blue diretamente pelo navegador poderá escolher entre dois planos: mensal, com valor de R$ 42,00 ou anual, com valor de R$ 440,00 (equivale a R$ 36,67 por mês). Quem assinar diretamente pelo aplicativo pagará mais caro: só existe a opção de assinatura mensal, custando R$ 60,00. A diferença equivale a comissão cobrada por Apple e Google nas compras feitas em suas lojas Google Play e App Store.
A assinatura do serviço inclui alguns diferenciais que não existem nas contas gratuitas, sendo a maior delas, provavelmente, o selo de verificação azul. Antes concedido somente a grandes empresas, órgãos oficiais, mídia, artistas e outras figuras públicas, agora o Twitter mudou todo esse sistema e o selo azul deve ficar apenas para os usuários pagantes. Uma conta com o selo azul ganha maior destaque, inclusive para visualização em respostas, menções e buscas.
Outros recursos pago incluem a edição de tweets, abas personalizadas, ícone exclusivo para o aplicativo, vídeos mais longos e com melhor resolução, imagens de perfil NFT e o Twitter ainda promete, em breve, uma timeline com menos anúncios.
Assinantes do Twitter Blue só receberão o selo azul com número de celular autenticado e aprovação prévia.
Fontes: The Verge, TechCrunch e Tecnoblog