Apenas 12.305 das 420.000 contas legadas verificadas se inscreveram em um Twitter Blue pago. Isso representa apenas 3% dos usuários avançados da plataforma (celebridades, atletas profissionais, influenciadores e personalidades da mídia). Além disso, o número total de assinantes do Twitter Blue é de apenas 500.000, gerando cerca de US$ 4 milhões por mês para a plataforma.
Elon Musk, o proprietário do Twitter, disse que em 1º de abril todas as contas verificadas por legado teriam seus selos azuis removidos, no entanto, isso não aconteceu. Não está claro por que Musk voltou atrás nesta data, mas, talvez, tenha algo a ver com esses números.
Nem mesmo o maior motivador para pessoas se inscreverem no programa pago, o Blue – a remoção do selo azul – fez as pessoas assinarem. O Twitter não conseguiu nem mesmo dobrar seus assinantes verificados do programa.
Uma semana antes da data de 1º de abril, o Twitter havia convertido apenas 7.901 contas verificadas governamentais, comerciais e herdadas em assinantes pagantes e muitas celebridades e empresas vieram a público dizer que não planejavam pagar pelo Twitter Blue.
Em um tweet já deletado, Musk afirmou que o Twitter daria às contas verificadas herdadas uma “carência de algumas semanas, a menos que digam agora que não pagarão, na qual iremos removê-lo”. Porém, o New York Times parece ter sido a única conta legada verificada que perdeu seu selo – a organização declarou publicamente que não pagaria pelo Twitter Blue na semana passada.
Por fim, a conclusão é sempre a mesma: quando se trata do Twitter de Elon Musk, nunca dá para se ter certeza de nada.
Fonte: Mashable