Em fevereiro falamos aqui sobre especulações de que o Facebook estaria trabalhando em sua própria plataforma de áudio, em vista do grande sucesso do Clubhouse.
Agora foram encontrados testes que mostram que a gigante está de fato investindo no formato – e que ele deve chegar em breve:
#Facebook keeps working on Audio rooms 👀 ℹ️ You will be able to choose between two types of audio rooms: Live Audio or (Private) Audio. ℹ️ Live Audio rooms can be listened by anyone on Facebook. pic.twitter.com/4QUPIeW3hm — Alessandro Paluzzi (@alex193a) March 20, 2021
Como pode ser visto nas imagens compartilhadas pelo desenvolvedor Alessandro Paluzzi, o Facebook está trabalhando em fornecer salas apenas de áudio para o Rooms, o que recurso que a plataforma já tem disponível e que, até então, permite aos usuários criar chats de vídeo privados, nos quais outras pessoas podem entrar.
Essa solução facilitaria a utilização do espaço, se tornando semelhante ao uso do Clubhouse e do Twitter Spaces, fornecendo uma maneira para os usuários do Facebook criarem chats de grupos de áudio privados ou reuniões públicas de áudio em que qualquer pessoa pode participar, em tempo real.
O Facebook já sai na frente das outras plataformas pelo seu número já massivo de usuários e por ser um aplicativo aberto (diferente do Clubhouse, que ainda é somente para convidados e apenas para usuários de iOS). Mas especula-se que as salas de áudio do Facebook também podem fazer bastante sucesso nos grupos da plataforma, nos quais 1,8 bilhão de usuários já participam todos os meses. Parece bastante apelativo ter a oportunidade de participar de uma conversa ao vivo com as pessoas com as quais os usuários já interagem regularmente, sobre temas que já se sabem ser comuns entre eles.
Considerando tudo isso, fica quase óbvio que o Facebook irá tentar adicionar essa funcionalidade em breve, e sem maiores dificuldades, considerando que a infraestrutura técnica para suportá-la já existe. Ainda existe a dúvida sobre o futuro a longo prazo do áudio social, mas no momento sua popularidade e ressonância parecem justificar os investimentos.
Fonte: Social Media Today